Quando o mais era azul e desolada
espera — fixo ponto exclamativo
na planície arenosa — tudo e nada
revelava-te a esfinge. Tu, cativo
de uma febre imortal que, sem remédio,
ensolarava as lápides salinas,
tu te vias a ti, tão só, no tédio
sobrevivente às glórias e às ruínas.