Este espelho pequenino
Que carrego de menino
Espiei-o certo dia:
Amarrado no pescoço
Feito olho mágico ou poço
Quanto eu visse, refletia.
Quis me ver: levei-o à face
E como o olhar se enturvasse
À memória de tal dia,
No espelhinho que carrego
Eu vi um menino cego.