I
I thought once how Theocritus had sung
Of the sweet years, the dear and wished-for years,
Who each one in a gracious hand appears
To bear a gift for mortals, old or young:
And, as I mused it in its antique tongue,
I saw, in gradual vision through my tears,
The sweet, sad years, the melancholy years,
Those of my own life, who by turns had flung
A shadow across me. Straightway I was ’ware,
So weeping, how a mystic Shape did move
Behind me, and drew me backward by the hair;
And a voice said in mastery, while I strove,—
“Guess now who holds thee?”—“Death,” I said. But, there,
The silver answer rang,—“Not Death, but Love.”
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Pensando em como Teócrito cantara
Os anos, doces e anelados anos,
Que vêm, afáveis mãos, dar aos humanos
Velhos ou jovens sua joia rara:
Dessa língua que há muito se calara,
Vi emergir em meio a desenganos
Os doces anos, merencórios anos
De minha vida, onde uma sombra amara
Se projetou. Em prantos percebi
Mística Forma atrás de mim se pôr,
Pelas mechas puxar-me para si;
Em tom de mando ouvi, com estupor:
"Quem te possui?", "A Morte", respondi,
E a argêntea voz ressoou: "Não Morte — Amor."