(Sim, ele escrevia sonetos também.)
E TENEBRIS
For I am drowning in a stormier sea
Than Simon on thy lake of Galilee:
The wine of life is spilt upon the sand,
My heart is as some famine-murdered land,
Whence all good things have perished utterly,
And well I know my soul in Hell must lie
If I this night before God’s throne should stand.
“He sleeps perchance, or rideth to the chase,
Like Baal, when his prophets howled that name
From morn to noon on Carmel’s smitten height.”
Nay, peace, I shall behold before the night,
The feet of brass, the robe more white than flame,
The wounded hands, the weary human face.
***
Salva-me, ó Cristo! Estende-me tua mão,
Pois eis que afundo em vórtices, num trago
Que Pedro não sentira no teu lago:
Da vida o vinho esmalta a areia ao chão,
Há ruínas em mim de uma nação
Cuja riqueza é toda feita estrago,
E sei que meu destino é Danação
Se hoje minh'alma ao Divo Trono trago.
"Foi à caça, ou dormir, teu Soberano,
Como Baal quando, a gritar, em teste,
Puseram-se os profetas no Carmelo."
Silêncio! Inda esta noite eu hei de vê-lo:
Os pés de bronze, a aurilavrada veste,
A mão ferida, o exausto olhar humano.
08 / 2015