não é porque não sabes meu nome
que não sabes quem sou:
cantas como ninguém meus malmequeres,
pintas como ninguém os meus ocasos.
tua Palavra
é como um flash-
-back, um sopro de vida
embolorado no vão do teto
que salta à vista
quando procuro o céu.
é como se passasses discretamente com teu cigarro
e eu mal pudesse ver teu rosto,
mas logo sentisse o rastro de fumaça sufocante se alastrar,
o rastro dessa matéria sufocante
que me engole todo
de dentro para fora.
07 / 2015
sábado, 25 de julho de 2015
A uma poeta morta
terça-feira, 7 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
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