sábado, 25 de julho de 2015

A uma poeta morta


não é porque não sabes meu nome
que não sabes quem sou:
cantas como ninguém meus malmequeres,
pintas como ninguém os meus ocasos.

tua Palavra
é como um flash-
-back, um sopro de vida
embolorado no vão do teto
                                           que salta à vista
quando procuro o céu.

é como se passasses discretamente com teu cigarro
e eu mal pudesse ver teu rosto,
mas logo sentisse o rastro de fumaça sufocante se alastrar,
o rastro dessa matéria sufocante
que me engole todo
de dentro para fora.



07 / 2015

terça-feira, 7 de julho de 2015

"Versos inscritos numa taça feita de crânio humano", de Byron.

sábado, 4 de julho de 2015

Um soneto de Edmund Spenser.



Do livro de sonetos Amoretti.