A inocência dormiu
de olhos abertos
Em vão tentamos
amparar seu vulto
Nem tudo está perdido:
ainda há o medo
E alguma inquieta paz
nos punhos
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
24 de dezembro
domingo, 1 de dezembro de 2019
Madrigal
"Mas como és belo, amor, de não durares"
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Entre as sombras, o som ferruginoso
De um sabiá-laranjeira — pés esquivos
Na pele do mormaço. Asa e pouso.
Das horas cativados, não cativos,
Sigamos, breve amor: mais venturoso
Que sermos imortais é estarmos vivos.
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