domingo, 13 de dezembro de 2015

"Ozimândias", de Percy Shelley.




Proponho aqui duas versões do famoso soneto inglês: uma em decassílabos e outra em dodecassílabos, salvo pela inscrição na estátua, que em ambas verti como um dístico à parte da estrutura geral do poema.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Poema para depois do Ano-novo


Tudo acabou sem nem sabermos como:
o que resta é um sabor amanhecido
na boca a anunciar o fim do pomo
e a amarga sensação do não ter sido.

Mas sei que, se cruzarmos nossas tardes
nalguma esquina ou bar, bem mais afins que
no passado, desviando o abrupto olhar

de espanto, o Amor dará dentro do peito
— o mais novo concerto de Stravinsky —

um grito de ódio a tudo o que é perfeito.



12 / 2015